domingo, 24 de maio de 2009

SISTEMA REPRODUTOR


O sistema reprodutor humano, também chamado de sistema genital, é formado por órgãos que constituem o aparelho genital masculino e feminino.

Aparelho Reprodutor Feminino

O aparelho reprodutor feminino ou sistema reprodutor feminino é o sistema de órgãos da mulher envolvidos na reprodução. É constituído por dois
ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica.

Vagina:
· Canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos.
· Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante.
· A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais.
· A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
· A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem.

Tubas uterinas ou trompas de Falópio:
São dois ductos que unem o ovário ao útero.
Seu epitélio de revestimento é formado por células ciliadas.
Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero. Normalmente é nas trompas que ocorre a fecundação, ou seja, o encontro do espermatozóide com o “óvulo”.
Útero:
· Órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida. É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio.
Ovário:
· São glândulas responsáveis pela ovulação periódica dos “óvulos”, de acordo com o ciclo menstrual feminino iniciado na puberdade, produzindo também os hormônios sexuais: estrógeno e progesterona

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
É formado por:
· Testículos ou gônadas
· Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
· Pênis
· Bolsa Escrotal
· Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
Testículos:
· São as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:* Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.* Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.* Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.* Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.* Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.
Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen
Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substância alcalina que neutraliza a acidez da urina e ativa os espermatozóides.
Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.
Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose.
A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.
· O pênis é o órgão muscular encarregado de depositar os espermatozóides no interior da vagina. Compreende grande parte da uretra. Seu interior é composto por três cilindros de tecido esponjoso, os vasos cavernosos, formados por vasos sangüíneos que, durante o ato sexual, estimulados pelo sistema nervoso autônomo, recebem uma quantidade maior de sangue, dilatando-se e provocando a ereção do órgão. Esta ereção é fundamental para que o pênis venha a ser introduzido na vagina da mulher e em seguida venha a depositar seus gametas no interior da fêmea, fenômeno conhecido por ejaculação;
· Testículos: duas glândulas ovóides envolvidas pela bolsa escrotal. Durante o desenvolvimento embrionário, ficam alojados na cavidade abdominal, e antes do nascimento já devem ter migrado para o saco escrotal. Quando isto não ocorre, os testículos continuam alojados na cavidade abdominal, constituindo a criptorquidia# No interior dos testículos existem numerosos túbulos seminíferos. As paredes destes enovelados contêm células dispostas em camadas, sendo as mais internas chamadas de células germinativas primordiais. Estas participam do processo de espermatogênese que formará novos espermatozóides. É importante lembrar que, por estarem situados no saco escrotal, os testículos estão sujeitos a uma temperatura cerca de 2 a 3º C mais baixa do que o resto do corpo. Esta baixa temperatura é fundamental para que os espermatozóides sejam formados;
· # Ainda entre estes tubos, existem as células de Leydig ou células intersticiais, estruturas que produzem o hormônio masculino testosterona, de natureza virilizante. Dizemos que os testículos são glândulas mistas, pois produzem ao mesmo tempo espermatozóides (secreção externa) e testosterona (secreção interna);

segunda-feira, 27 de abril de 2009

PARASITOLOGIA - PROFº IGOR

Escola Técnica em Enfermagem San Rafael
Disciplina de Parasitologia Humana Turma: 2009.1
Prof.:Igor Ferreira

PROGRAMAÇÃO DE AULAS


DATA
ATIVIDADES
12/mai
Apresentação da disciplina; Serão 2 avaliações(oral e escrita); Interação Parasito-hospedeiro
13/mai
Leishmaniose visceral americana - L. chagasi e Malária - P. falciparum
14/mai
Doença de Chagas - T. cruzi e Amabíase - E. coli
15/mai
Toxoplasmose humana - T. gondii e Giardíase - G. lamblia
18/mai
1ª AVALIAÇÃO - ESCRITA
19/mai
Filo Artropoda; Família Culicidae; Piolhos e Barbeiros - Correção da prova(divisão de grupos)
20/mai
Enterobiose - E. vermiculares e Trichuriose - T. trichiura
25/mai
Esquistosomose mansoni - S. mansoni e Filariose - W. bancrofti
26/mai
Teníase e Cisticercose - T. solium e T. saginata e Ascaridíase - A. lumbricoides
27/mai
2ª AVALIAÇÃO - ORAL

sexta-feira, 17 de abril de 2009

SISTEMA DIGESTÓRIO-profº Ordélio

AQUI ESTÁ APENAS O CONTEUDO ESCRITO. AS FIGURAS ESTÃO NO EMAIL.

Introdução
O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus.
O comprimento do trato gastrintestinal, medido no cadáver, é de cerca de 9m. Na pessoa viva é menor porque os músculos ao longo das paredes dos órgãos do trato gastrintestinal mantém o tônus.
Os órgãos digestórios acessórios são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções que passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na decomposição química do alimento.

FUNÇÕES
1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais.
2- Transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares ingeridas (proteínas, carboidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino.
3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares sangüíneos da mucosa do intestino.
4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos de células descamadas da parte do trato gastrintestinal e substâncias secretadas na luz do intestino.
Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico.
Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago.
Ingestão: Introdução do alimento no estômago.
Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples.
Absorção: Processo realizado pelos intestinos.
Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastrintestinal.
O trato gastrintestinal apresenta diversos segmentos que sucessivamente são:
BOCA - FARINGE - ESÔFAGO - ESTÔMAGO - INTESTINO DELGADO - INTESTINO GROSSO

Órgãos Anexos:
GLÂNDULAS PARÓTIDAS
GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES
GLÂNDULAS SUBLINGUAIS
FÍGADO
PÂNCREAS
Boca
A boca também referida como cavidade oral ou bucal é formada pelas bochechas (formam as paredes laterais da face e são constituídas externamente por pele e internamente por mucosa), pelos palatos duro (parede superior) e mole (parede posterior) e pela língua (importante para o transporte de alimentos, sentido do gosto e fala). O palato mole se estende posteriormente na cavidade bucal como a úvula, que é uma estrutura com forma de letra V e que está suspensa na região superior e posterior da cavidade bucal. A cavidade da boca é onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão no estômago e intestino delgado. O alimento é mastigado pelos dentes, e a saliva, proveniente das glândulas salivares, facilita a formação de um bolo alimentar controlável. A deglutição é iniciada voluntariamente na cavidade da boca. A fase voluntária do processo empurra o bolo da cavidade da boca para a faringe fazendo com que ocorra a fase automática da deglutição.
A cavidade da boca consiste em duas partes: o vestíbulo da boca e a cavidade própria da boca. O vestíbulo da boca é o espaço semelhante a uma fenda entre os dentes e a gengiva e os lábios e as bochechas. A cavidade própria da boca é o espaço entre os arcos dentais superior e inferior.
Dentes
Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas na mandíbula e maxila que são usados na mastigação e na assistência à fala.
Crianças têm 20 dentes decíduos (primários ou de leite). Adultos normalmente possuem 32 dentes secundários. Na época em que a criança está com 02 anos de idade, provavelmente já estará com um conjunto completo de 20 dentes de leite. Quando um adulto jovem já está com algo entre 17 e 24 anos de idade, geralmente está presente em sua boca um conjunto completo de 32 dentes permanentes.
Língua
A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. Localiza-se no assoalho da boca, dentro da curva do corpo da mandíbula. A raiz é a parte posterior, o ápice é a extremidade anterior, um tanto arredondada, que se apóia contra a face lingual dos dentes incisivos inferiores.
A face inferior possui uma mucosa entre o soalho da boca e a língua na linha mediana que forma uma prega vertical nítida, o frênulo da língua.
No dorso da língua encontramos um sulco mediano ou longitudinal que divide a língua em metades simétricas. Nos 2/3 anteriores do dorso da língua encontramos as papilas linguais. Já no 1/3 posterior encontramos numerosas glândulas mucosas e folículos linfáticos (tonsila lingual).
Papilas Linguais - são projeções do cório, abundantemente distribuídas nos 2/3 anteriores da língua, dando a essa região uma aspereza característica. Os tipos de papilas são: papilas valadas, fungiformes, filiformes e simples.
Faringe
A faringe é um tubo que se estende da boca até o esôfago, apresenta suas paredes muito espessas devido ao volume dos músculos que a revestem externamente, por dentro, o órgão é forrado pela mucosa faríngea, um epitélio liso, que facilita a rápida passagem do alimento.
O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato da deglutição. A deglutição é facilitada pela saliva e muco e envolve a boca, a faringe e o esôfago.
Três estágios:

Voluntário: no qual o bolo alimentar é passado para a parte oral da faringe.
Faríngeo: passagem involuntária do bolo alimentar pela faringe para o esôfago.
Esofágico: passagem involuntária do bolo alimentar pelo esôfago para o estômago.
Esôfago
O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estômago. Se localiza posteriormente à traquéia começando na altura da 7ª vértebra cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago. Mede cerca de 25 centímetros de comprimento. A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o alimento mova-se para o estômago. As contrações são repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao estômago. A passagem do alimento sólido, ou semi-sólido, da boca para o estômago leva 4-8 segundos; alimentos muito moles e líquidos demoram cerca de 1 segundo.
O esôfago é formado por três porções:
Porção Cervical: porção que está em contato íntimo com a traquéia.
Porção Torácica: é a porção mais importante, passa por trás do brônquio esquerdo (mediastino superior, entre a traquéia e a coluna vertebral).
Porção Abdominal: repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, formando nele a impressão esofágica.
Estômago
O estômago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado. É parcialmente coberto pelas costelas. O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o fígado e o baço. O estômago é o segmento mais dilatado do tubo digestório, em virtude dos alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório entre o esôfago e o intestino delgado. A forma e posição do estômago são muito variadas de pessoa para pessoa; o diafragma o empurra para baixo, a cada inspiração, e o puxa para cima, a cada expiração e por isso não pode ser descrita como típica.
O estômago é divido em 04 áreas (regiões) principais: cárdia, fundo, corpo e piloro.
O fundo, que apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a junção do esôfago com o estômago. O corpo representa cerca de 2/3 do volume total.
Para impedir o refluxo do alimento para o esôfago, existe uma válvula situada logo acima da curvatura menor do estômago.
Para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente, o estômago é dotado de uma poderosa válvula muscular, um esfíncter chamado piloro (orifício de saída do estômago).
O estômago apresenta ainda duas partes: a curvatura maior (margem esquerda do estômago) e a curvatura menor (margem direita do estômago).
Funções Digestivas
Digestão do alimento
Secreção do suco gástrico, que inclui enzimas digestórias e ácido hidroclorídrico como substâncias mais importantes.
Secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco.
Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e entregue ao intestino delgado.
Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas.
Intestino Delgado
A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado, que se estende do piloro até a junção ileocecal, que se reúne com o intestino grosso. O intestino delgado é um órgão indispensável. Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, portanto sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. O intestino delgado estirado numa pessoa é de cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar entre 05 e 08 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em conjunto após a morte é de 09 metros).
Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado. Recebe este nome por ter seu comprimento aproximadamente igual à largura de doze dedos (25 centímetros). É a única porção do intestino delgado que é fixa. Apresenta 04 partes:
1) Parte Superior ou 1ª porção - origina-se no piloro e estende-se até o colo da vesícula biliar.
2) Parte Descendente ou 2ª porção
Ducto colédoco - provém da vesícula biliar e do fígado (bile)
Ducto pancreático - provém do pâncreas (suco ou secreção pancreática)
3) Parte Horizontal ou 3ª porção
4) Parte Ascendente ou 4ª porção

Jejuno: é a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 04 centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo.
Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que recebe o nome de óstio ileocecal.
Intestino Grosso
O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo, mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Ele se estende do íleo até o ânus e está fixo à parede posterior do abdômen. O intestino grosso absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência típica do bolo fecal. O intestino grosso é mais calibroso que o intestino delgado, por isso recebe o nome de intestino grosso. O calibre vai gradativamente afinando conforme vai chegando ao canal anal.
Cólon Ascendente - Cólon Transverso - Cólon Descendente - Cólon Sigmóide

Colo Ascendente – é a segunda parte do intestino grosso. Passa para cima do lado direito do abdome a partir do ceco para o lobo direito do fígado, onde se curva para a esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática).
Colo Transverso – é a parte mais larga e mais móvel do intestino grosso. Ele cruza o abdome a partir da flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo, onde curva-se inferiormente para tornar-se colo descendente. A flexura esquerda do colo (flexura esplênica), normalmente mais superior, mais aguda e menos móvel do que a flexura direita do colo.
Colo Descendente – passa retroperitonealmente a partir da flexura esquerda do colo para a fossa ilíaca esquerda, onde ele é contínuo com o colo sigmóide.
Colo Sigmóide – é caracterizado pela sua alça em forma de “S”, de comprimento variável. O colo sigmóide une o colo descendente ao reto.
O reto recebe este nome por ser quase retilíneo. Este segmento do intestino grosso termina ao perfurar o diafragma da pelve (músculos levantadores do ânus) passando a se chamar de canal anal. O canal anal apesar de bastante curto (3 centímetros de comprimento) é importante por apresentar algumas formações essenciais para o funcionamento intestinal, das quais citamos os esfíncteres anais:
O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento de fibras musculares lisas circulares, sendo conseqüentemente involuntário. O esfíncter anal externo é constituído por fibras musculares estriadas que se dispõem circularmente em torno do esfíncter anal interno, sendo este voluntário. Ambos os esfíncteres devem relaxar antes que a defecação possa ocorrer.
Funções do Intestino Grosso
Absorção de água e de certos eletrólitos;
Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais;
Armazenagem temporária dos resíduos (fezes);
Eliminação de resíduos do corpo (defecação).
ÓRGÃOS ANEXOS
O aparelho digestório é considerado como um tubo, recebe o líquido secretado por diversas glândulas, a maioria situadas em suas paredes como as da boca, esôfago, estômago e intestinos. Algumas glândulas constituem formações bem individualizadas, localizando nas proximidades do tubo, como qual se comunicam através de ductos, que servem para o escoamento de seus produtos de elaboração.
As glândulas salivares são divididas em 02 grandes grupos: glândulas salivares menores e glândulas salivares maiores. A saliva é um líquido viscoso, claro, sem gosto e sem odor que é produzido por essas glândulas e pelas glândulas mucosas da cavidade da boca.
Glândulas salivares menores: constituem pequenos corpúsculos ou nódulos disseminados nas paredes da boca, como as glândulas labiais, palatinas linguais e molares.
Glândulas salivares maiores: são representadas por 03 pares que são as parótidas, submandibulares e sublinguais.
Glândula Parótida - a maior das três e situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha.
Glândula Submandibular - é arredondada e situa-se no triângulo submandibular.
Glândula Sublingual - é a menor das três e localiza-se abaixo da mucosa do assoalho da boca.
Fígado
O fígado é a maior glândula do organismo, e é também a mais volumosa víscera abdominal. Sua localização é na região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é, normalmente 2/3 de seu volume estão a direita da linha mediana e 1/3 à esquerda. Pesa cerca de 1,500g e responde por aproximadamente 1/40 do peso do corpo adulto. O fígado apresenta duas faces: diafragmática e visceral. A face diafragmática (antero superior) é convexa e lisa relacionando-se com a cúpula diafragmática. A face visceral (póstero inferior) é irregularmente côncava pela presença de impressões viscerais. O fígado é dividido em lobos. A face diafragmática apresenta um lobo direito e um lobo esquerdo, sendo o direito pelo menos duas vezes maior que o esquerdo. A divisão dos lobos é estabelecida pelo ligamento falciforme. A face visceral é subdividida em 04 lobos (direito, esquerdo, quadrado e caudado).
Aparelho Excretor do Fígado - é formado pelo ducto hepático, vesícula biliar, ducto cístico e ducto colédoco.
O fígado é um órgão vital, sendo essencial o funcionamento de pelo menos 1/3 dele - além da bile que é indispensável na digestão das gorduras - ele desempenha o importante papel de armazenador de glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e vitaminas.
A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, para passar para o duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão e absorção.
Outras funções do fígado são:
Metabolismo dos carboidratos;
Metabolismo dos lipídios;
Metabolismo das proteínas;
Processamento de fármacos e hormônios;
Excreção da bilirrubina;
Excreção de sais biliares;
Armazenagem;
Fagocitose;
Ativação da vitamina D.
Vesícula Biliar
A vesícula Biliar (7 – 10cm de comprimento) situa-se na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado. Esta fossa situa-se na junção do lobo direito e do lobo quadrado do fígado. A relação da vesícula biliar com o duodeno é tão íntima que a parte superior do duodeno normalmente é manchada com bile no cadáver. A vesícula biliar tem capacidade para até 50ml de bile. O Ducto Cístico (4cm de comprimento) liga a vesícula biliar ao Ducto Hepático comum (união do ducto hepático direito e esquerdo) formando o Ducto Colédoco. O comprimento varia de 5 a 15cm. O ducto colédoco desce posterior a parte superior do duodeno e situa-se na face posterior da cabeça do pâncreas. No lado esquerdo da parte descendente do duodeno, o ducto colédoco entra em contato com o ducto pancreático principal.
Pâncreas
O pâncreas produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina produz glucagon e insulina que entram no sangue. O pâncreas produz diariamente 1200 – 1500ml de suco pancreático. O pâncreas é achatado no sentido antero-posterior, ele apresenta uma face anterior e outra posterior, com uma borda superior e inferior e sua localização é posterior ao estômago. O comprimento varia de 12,5 a 15cm e seu peso na mulher é de 14,95g e no homem 16,08g. O pâncreas divide-se em cabeça (aloja-se na curva do duodeno), colo, corpo (dividido em três partes: anterior, posterior e inferior) e cauda.
Ducto Pancreático - O ducto pancreático principal começa na cauda do pâncreas e corre para sua cabeça, onde se curva inferiormente e está intimamente relacionada com o ducto colédoco. O ducto pancreático se une ao ducto colédoco (fígado e vesícula biliar) e entra no duodeno como um ducto comum chamado ampola hematopancreática.
O pâncreas tem as seguintes funções:
Dissolver carboidrato (amilase pancreática);
Dissolver proteínas (tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastáse);
Dissolver triglicerídios nos adultos (lípase pancreática);
Dissolver ácido nucléicos (ribonuclease e desoxirribonuclease).

quinta-feira, 16 de abril de 2009

NOÇÕES DE NUTRIÇÃO E SAÚDE
NUT. TATIANA RODRIGUES
MINERAIS
MINE.
FONTES
FUNÇÕES
DEFICIÊNCIA
EXCESSO
MACROMINERAIS

Cálcio
Leite e derivados, Sardinha e salmão, Vegetais verde-escuros.
Formar ossos e dentes, Manter SNC e Coagulação do sangue.

Raquitismo, Fraturas. Osteoporose.
Dor abdominal, Cálculos e inibe a Absorção de Ferro.

Fósforo
Carne, aves, Peixes, Gemas, Leguminosas e Leite e derivados.
Manter ossos e dentes e Participar do metabolismo.

Fraqueza e dor ósseas
Diminui o Cálcio nos ossos.
MICROMINERAIS
Ferro
Fígado, Carnes, Frutos do mar e Leguminosas.
Transportar e Armazenar oxigênio.
Anemia.
Danos ao fígado e coração.
Fluoreto
Água e Chás
Manter ossos e dentes.
Fragilidade dos dentes.
Manchamento dentário.
Iodo
Sal e Frutos do mar
Produzir hormônios.
Bócio, Cretinismo.
Disfunção da tireóide.

Selênio
Aves, frutos do mar, Vísceras, Hortaliças verde-escuras e Produtos integrais.

Antioxidante na proteção das membranas celulares

Doenças Cardíacas.
Diarréia, náuseas, Fadiga, Irritação e Danos aos dentes.

Zinco

Ostras, Carne, Iogurtes e Cereais enriquecidos.

Crescimento e Reprodução

Baixa Imunidade, Cicatrização lenta.
Dano ao coração, IR, Aterosclerose.
ELETRÓLITOS
Cloreto
Sal, Frutos do mar, Leite, Ovos e Carne.
Manter o equilíbrio químico do corpo.
Distúrbios no equilíbrio.
Distúrbios no equilíbrio.

Potássio
Abacate, Banana, Frutas Cítricas e Secas, Leguminosas e Cereais integrais.

Manter o equilíbrio dos líquidos corporais.

Fraqueza Muscular e Arritmia Cardíaca.
Arritmias cardíacas potencialmente fatais.

Sódio
Sal, Derivados do Leite, Frutos do mar, Temperos e Embutidos.
Regular o equilíbrio dos líquidos e Manter a ação muscular.
Cãibras, Cefaléia e Fraqueza muscular.
HAS, IC e Doença renal.










NOÇÕES DE NUTRIÇÃO E SAÚDE
NUT. TATIANA RODRIGUES

VITAMINAS LIPO E HIDROSSOLÚVEIS

VITAMINAS
FONTES
FUNÇÕES
DEFICIÊNCIA
EXCESSO


A
Fígado, Salmão, Gema, Leites e derivados e Frutas e hortaliças alaranjadas.
Crescimento e Desenvolvimento celular e manutenção da pele, dentes, unhas e gengiva.


Cegueira Noturna.
Visão turva, Cefaléia, Inapetência e Vermelhidão.

D
Leite, Manteiga e Gema.

Absorção de Cálcio.
Raquitismo e Osteomalácia.
Cefaléia, Inapetência e Diarréia.

E
Ovos, Óleos, Margarina, Maionese, Nozes e Sementes.

Antioxidante muscular.

Sem efeito.

Sangramento excessivo.

K
Folhosos e Hortaliças verdes, Fígado, Porco e Chá verde.

Coagulação sanguínea.

Sangramento excessivo.

Icterícia.

TIAMINA (B1)


Porco, Legumes, Nozes e Sementes.


Metabolismo, Manter o apetite e Funções nervosas.


Depressão, Degeneração muscular e Beribéri.

Deficiência de outras vitaminas do complexo B.


RIBOFLAVINA (B2)


Cereais, Carne magra, aves, Leite e derivados e Cogumelos crus.


Metabolismo e Função adrenal (hormonal).


Problemas de visão e Disfagia.


Sem efeito.

NIACINA (B3)
Carne magra, Aves, Mariscos, Leite, Ovos e Legumes.
Metabolismo e Controle do colesterol.
Diarréia, Aftas e Pelagra.
Disfunção hepática.
Ác. Pantotênico (B5)
Quase todos os alimentos.
Metabolismo, Síntese de substâncias e Controle da Glicemia.
Fadiga, Sensibilidade e Imunidade reduzidas.

Diarréia e Edema.
PIRIDOXINA (B6)
Carne, Peixe, Aves, Cereais, Verduras, Batata e Soja.
Metabolismo e Funcionamento do SNC.
Depressão, Urticária e Descamação cutânea.
Degeneração nervosa.
COBALAMINA (B12)
Todos os produtos de origem animal.
Produção de hemácias, DNA, RNA e Mielina.
Anemia Perniciosa e Fraqueza.
Sem efeito.


Ácido Fólico

Fígado, Levedura,
Vegetais verde-escuros crus e Leguminosas.


Produção de DNA, RNA e Hemácias.

Anemia, Distúrbios Intestinais e Malformação congênita.


Inibe a absorção de Zinco.

Ácido Ascórbico (C)
Frutas Cítricas e Silvestres, Pimenta e Brócolis.
Formação dos vasos, Absorção de Ferro, Cicatrização e Controle da Aterosclerose.
Mobilidade dentária, Sangramento gengival e Escorbuto.
Diarréia, Cálculo Renal, Acúmulo de Ferro e Perda da massa óssea.

aulas de Nutrição

Prof. Tatiana Rodrigues

NOÇÕES DE NUTRIÇÃO E SAÚDE PARA A EQUIPE DE ENFERMAGEM

CRONOGRAMA DAS AULAS

➔ AULA 01: APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA + DINÂMICA.
A SAÚDE E SEUS FATORES DETERMINANTES.
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO.
➔ AULA 02:ÁGUA: ELEMENTO VITAL PARA A VIDA HUMANA.
NUTRIENTES ALIMENTARES.
CARBOIDRATOS.
➔ AULA 03: PROTEÍNAS E VITAMINAS.
➔ AULA 04: LÍPIDIOS E MINERAIS.
➔ AULA 05: DESNUTRIÇÃO.
REVISÃO DOS CONTEÚDOS.
➔ AULA 06: AVALIAÇÃO ESCRITA
➔ ENTREGA DOS RESULTADOS: DATA A CONFIRMAR.
➔ PROVA FINAL: DATA A COMBINAR, SE OCORRER.

OBS: 2ª CHAMADAS E RECUPERAÇÕES SERÃO MARCADAS COM O PRÓPRIO ALUNO, SE FOREM NECESÁRIAS.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

VALORIZAR A IMPORTÂNCIA DOS NUTRIENTES ADQUIRIDOS ATRAVÉS DA ALIMENTAÇÃO PARA A MANUTENÇÃO E/OU EQUÍLIBRIO DO ESTADO GERAL DE SAÚDE.

OUTRAS INFORMAÇÕES

v AVALIAÇÃO QUALITATIVA: PARTICIPAÇÃO + FARDAMENTO PONTUALIDADE + ASSIDUIDADE.
v ATIVIDADES COMPLEMENTARES: LEITURA E DISCUSSÃO DE TEXTOS.


SAÚDE
"É DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO, GARANTIDO MEDIANTE POLÍTICAS SOCIAIS E ECONÔMICAS QUE VISEM À REDUÇÃO DOS RISCOS DE DOENÇAS E DE OUTROS AGRAVOS E O ACESSO UNIVERSAL E IGUALITÁRIO ÀS AÇÕES E SERVIÇOS PARA SUA PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO."

ALIMENTAÇÃO
É O MODO PELO QUAL O SER HUMANO OBTÉM OS NUTRIENTES NECESSÁRIOS À VIDA.

NUTRIÇÃO
É O ESTUDO DOS ALIMENTOS E SEUS EFEITOS E INTERAÇÕES NO ORGANISMO HUMANO EM RELAÇÃO À SAÚDE OU À DOENÇA.

ALIMENTOS
SÃO SUBSTÂNCIAS DE QUALQUER NATUREZA, QUE SERVEM HABITUALMENTE OU PODEM SERVIR À ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO SER HUMANO.

NUTRIENTES
TODO COMPONENTE PRESENTE NOS ALIMENTOS ESSENCIAIS PARA O FUNCIONAMENTO ADEQUADO DO ORGANISMO HUMANO.

CALORIAS
É A UNIDADE PADRÃO DA MEDIDA DO CALOR PRODUZIDO DURANTE O METABOLISMO.
REPRESENTAMOS PELO SÍMBOLO KCAL = CAL.




VALOR ENERGÉTICO ou CALÓRICO
É A QUANTIDADE DE ENERGIA OU CALORIA PRESENTE NO ALIMENTO QUE SERÁ LIBERADA DURANTE OS PROCESSOS METABÓLICOS.


METABOLISMO
É O CONJUNTO DAS REAÇÕES QUÍMICAS QUE OCORREM NO ORGANISMO HUMANO PARA OBTER A ENERGIA NECESSÁRIA PARA REALIZAR TODAS AS SUAS ATIVIDADES.
REAÇÕES FORMADORAS DE PRODUTOS – ANABOLISMO
REAÇÕES DEGRADADORAS DE PRODUTOS – CATABOLISMO


DIETA
É O CONJUNTO DE ALIMENTOS USADOS PELO INDIVÍDUO PARA SUPRIR SUAS NECESSIDADES ORGÂNICAS EM RELAÇÃO À SAÚDE OU À DOENÇA.


REFEIÇÃO
É A QUANTIDADE DE ALIMENTOS A SER CONSUMIDA NUM ÚNICO MOMENTO (HORÁRIO) E DE UMA VEZ SÓ PARA ESTAR ALIMENTANDO E NUTRINDO O INDIVÍDUO.

NOMENCLATURA DAS REFEIÇÕES:
A. DESJEJUM
B. COLAÇÃO
C. ALMOÇO
D. LANCHE
E. JANTAR
F. CEIA





ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
DE UM MODO GERAL, DEVE FAVORECER O DESLOCAMENTO DE ALIMENTOS POUCO SAUDÁVEIS PARA ESCOLHAS MAIS SAUDÁVEIS, RESPEITANDO A IDENTIDADE CULTURAL E ALIMENTAR DO INDIVÍDUO.


PIRÂMIDE ALIMENTAR – GUIA SAUDÁVEL
INSTRUMENTO LEGAL, SOB A FORMA GRÁFICA, DE ORIENTAÇÃO DA POPULAÇÃO PARA UMA ALIMENTAÇÃO MAIS SAUDÁVEL.
INSTRUMENTO VISUAL SIMPLES E PRÁTICO, CUJA OBSERVAÇÃO POSSIBILITA A IMEDIATA IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS ALIMENTARES.


CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS
· ENERGÉTICOS OU CALÓRICOS
· PLÁSTICOS OU CONSTRUTORES
· REGULADORES OU ACELERADORES



UMA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA FORNECE TODOS OS NUTRIENTES NECESSÁRIOS À MANUTENÇÃO, RESTAURAÇÃO E CRESCIMENTO DOS TECIDOS. NO ENTANTO, A NECESSIDADE DE NUTRIENTES E ALIMENTOS VARIA DE PESSOA PARA PESSOA, DE ACORDO COM SUAS CARACTERÍSTICAS, HÁBITOS E CULTURA.



ÁGUA: ELEMENTO VITAL

· LÍQUIDO ORGÂNICO UNIVERSAL
· NÃO POSSUI CALORIA NEM NUTRIENTE
· FUNÇÕES:
ü DIGESTÃO, ABSORÇÃO E TRANSPORTE DOS NUTRIENTES;
ü DILUIÇÃO DOS MATERIAIS TÓXICOS DO ORGANISMO HUMANO (EXCREÇÃO);
ü MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL;
ü COMPOSIÇÃO DOS FLUIDOS E TECIDOS DO CORPO;
ü PARTICIPAR DO EQUÍLIBRIO HIDROELETROLÍTICO;
ü LUBRIFICANTE NATURAL DAS CÉLULAS.
· QUANTIDADE IDEAL PARA O CONSUMO
· DESEQUÍLIBRIO NO CONSUMO HÍDRICO:
Ø HIPERHIDRATAÇÃO
Ø DESIDRATAÇÃO - FRAQUEZA, FADIGA, TONTURA, CEFALÉIA.


ISOTÔNICOS - BEBIDA À BASE DE ÁGUA, SAIS MINERAIS E CARBOIDRATOS, INDICADOS PARA A REPOSIÇÃO HIDROELETROLÍTICA DURANTE A ATIVIDADE FÍSICA INTENSA.

ÁGUA DE COCO – ISOTÔNICO NATURAL






NUTRIENTES ALIMENTARES

1. MACRONUTRIENTES:
a. PROTEÍNAS
b. CARBOIDRATOS
c. LIPÍDIOS

2. MICRONUTRIENTES:
a. VITAMINAS
b. MINERAIS

MACRONUTRIENTES

PROTEÍNAS
MACROMOLÉCULA COMPOSTA POR AMINOÁCIDOS
· TIPOS DE AMINOÁCIDOS:
- ESSENCIAIS
- NÃO - ESSENCIAIS
· FUNÇÕES:
ü COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA CORPORAL;
ü FORMAÇÃO DE ENZIMAS, ANTICORPOS E HORMÔNIOS;
ü TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS;
ü 3ª FONTE DE ENERGIA.
· APROVEITAMENTO PELO ORGANISMO HUMANO: DIGESTÃO PARA ABSORÇÃO DOS AMINOÁCIDOS.
· FONTES DE PROTEÍNAS:
ORIGEM
ALIMENTO
ANIMAL
CARNES, AVES, PEIXES, OVOS, LEITE E DERIVADOS.
VEGETAL
LEGUMINOSAS

· BALANÇO NITROGENADO:
É A QUANTIDADE DE NITROGÊNIO UTILIZADO PELO ORGANISMO HUMANO, CALCULADA A PARTIR DA QUANTIDADE DE PROTEÍNA INGERIDA E A PARTE EXCRETADA.
BALANÇO POSITIVO: ANABOLISMO
BALANÇO NEGATIVO: CATABOLISMO
BALANÇO NITROGENADO NEGATIVO PROLONGADO = COMPROMETIMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL

DESNUTRIÇÃO PROTÉICO-CALÓRICA
É O DESEQUÍLIBRIO ENTRE A NECESSIDADE DO CORPO E O CONSUMO ALIMENTAR.
SUBNUTRIÇÃO: DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES POR:
· INGESTÃO INSUFICIENTE;
· MÁ ABSORÇÃO INTESTINAL;
· METABOLISMO EXAGERADO;
· PERDA EXCESSIVA.

HIPERNUTRIÇÃO: CONSUMO EXCESSIVO DOS ALIMENTOS POR:
· INGESTÃO EXAGERADA;
· USO EXCESSIVO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES.

FATORES DE RISCO:
· ETAPAS DA VIDA: INFÂNCIA; ADOLESCÊNCIA E ENVELHECIMENTO
· GESTAÇÃO E LACTAÇÃO;
· DOENÇAS INTESTINAIS CRÔNICAS;
· DIETAS VEGETARIANA E DE EMAGRECIMENTO RADICAL;
· INDIVÍDUOS POLIFARMÁCIA E PORTADORES DE TRANSTORNOS ALIMENTARES.


TIPOS:
· MARASMO OU SECO:
ü FOME QUASE TOTAL;
ü ASSOCIAÇÃO COM INFECÇÕES
ü SINAIS: DIARRÉIA; AUSÊNCIA DE GORSURA CORPORAL, COSTELAS PROEMINENTES;
· KWARSHIORKOR OU MOLHADO:
ü MAIOR DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNAS;
ü SINAIS: EDEMA; DERMATITES, DESCOLORAÇÃO CAPILAR, RETARDO NO CRESCIMENTO, HEPATOMEGALIA.
· KWASHIORKOR-MARASMÁTICA:
ü TIPO INTERMEDIÁRIO;
ü SINAIS: EDEMA E DISCRETA PRESENÇA DE GORDURA CORPORAL.

AVALIAÇÃO FÍSICA: GRÁFICOS DE CRESCIMENTO (P/I; A/I; P/A).

TERAPÊUTICA:
· CONTROLE DAS DOENÇAS ASSOCIADAS;
· REPOSIÇÃO HIDRO-ELETROLÍTICA;
· CUIDADOS DIETÉTICOS:
ü AUMENTO DO N° DE REFEIÇÕES;
ü ADICIONAR ÓLEOS VEGETAIS NAS REFEIÇÕES;
ü ESTIMULAR OU MATER ALEITAMENTO MATERNO;
ü USO DE DOSES EXTRAS DE VITAMINAS A E D E FERRO;
· FORTALECIMENTO DO VÍNCULO MÃE-FILHO;
· VERIFICAÇÃO DAS IMUNIZAÇÕES;
· ORIENTAÇÕES AOS CUIDADORES.





LÍPIDIOS:

· INSOLÚVEIS EM ÁGUA
· UNIDADE FUNCIONAL: TRIGLICERÍDEO (ÁCIDO GRAXO)
· 02 ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS - TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS E MANUTENÇÃO DA INTEGRIDADE DA MEMBRANA CELULAR:
ü ÔMEGA-3 (ÁCIDO LINOLÊNICO)
ü ÔMEGA-6 (ÁCIDO LINOLEÍCO)
· LIPÍDIO: SATURADO – AUSÊNCIA DE LIGAÇÃO DUPLA
INSATURADO – PRESENÇA DE LIGAÇÃO DUPLA
· TIPOS: ÓLEOS – ORIGEM VEGETAL E LÍQUIDOS EM ºC AMBIENTE
GORDURAS – ORIGEM ANIMAL E SÓLIDAS EM ºC AMBIENTE
· FUNÇÕES:
Ø ISOLANTE TÉRMICO E MECÂNICO;
Ø TRANSPORTADOR DAS VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS;
Ø RETARDA O ESVAZIAMENTO GÁSTRICO;
Ø FORNECE ENERGIA (1G = 9,0KCAL);
Ø RESERVATÓRIO DE ENERGIA;
Ø SATISFAZ A SENSAÇÃO DE FOME;
Ø MELHORA A PALATABILIDADE DOS ALIMENTOS.
· FONTES ALIMENTARES: ÓLEOS, MANTEIGA, MARGARINA, BANHA, GORDURA ANIMAL, TOUCINHO/BACON, OLEAGINOSAS, COCO, DENDÊ, AÇAÍ, PELES, LEITE INTEGRAL, CREME DE LEITE, GEMA DE OVO.
· DIGESTÃO DOS LIPÍDIOS: ESTÔMAGO (LIPASE GÁSTRICA) E INTESTINO DELGADO (LIPASE PANCREÁTICA)
· MAL-ABSORÇÃO DOS LIPÍDIOS = ESTEATORRÉIA
· DIETA POBRE EM LIPÍDIOS – PRODUÇÃO ORGÂNICA DO NUTRIENTE

LIPÍDIO ESPECIAL: O COLESTEROL
v ENCONTRADO APENAS NOS SERES DE ORIGEM ANIMAL.
v COMPONENTE CELULAR ESSENCIAL E OUTROS COMPOSTOS ORGÂNICOS COMO OS HORMÔNIOS SEXUAIS.
v ORIGEM: ALIMENTAÇÃO E PRODUÇÃO ORGÂNICA
v FONTES ALIMENTARES: OVAS, GEMAS DE OVOS E VÍSCERAS.
v VALOR NORMAL NO SANGUE: ATÉ 200 MG/DL
v DESEQUILÍBRIOS NO NÍVEL DE COLESTEROL SÉRICO:
§ CONSUMO EXCESSIVO DAS FONTES DE LIPÍDIOS E/OU DISFUNÇÃO HEPÁTICA – HIPERCOLESTEROLEMIA
§ ALTO CONSUMO DE ÓLEOS VEGETAIS E/OU FIBRAS E/OU DISFUNÇÃO DA TIREÓIDE – HIPOCOLESTEROLEMIA
v TIPOS DE COLESTEROL: HDL E LDL

CARBOIDRATOS:
· SINÔNIMOS: HIDRATOS DE CARBONO, AÇÚCARES OU GLICÍDIOS
· CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO A QUANTIDADE DE CARBONOS:
I. MONOSSACARÍDEOS (CHO SIMPLES): UNIDADE FUNCIONAL. SÃO SÓLIDOS, CRISTALINOS, INODOROS E SOLÚVEIS EM ÁGUA. OS PRINCIPAIS SÃO:
Ø GLICOSE: PRESENTE NO SANGUE (GLICEMIA – 70 A 99MG/DL). É A FONTE IMEDIATA DE ENERGIA.
Ø FRUTOSE: É O AÇÚCAR INVERTIDO. PRESENTE NAS FRUTAS.
Ø GALACTOSE: PRESENTE NO LEITE E SEUS DERIVADOS
II. OLIGOSSACARÍDEOS: MOLÉCULAS DE 02 A 10 MONOSSACARÍDEOS IGUAIS OU DIFERENTES. OS PRINCIPAIS SÃO OS DISSACARÍDEOS:
Ø
CHO COMPLEXOSMALTOSE = GLICOSE + GLICOSE
Ø SACAROSE = GLICOSE + FRUTOSE
Ø LACTOSE = GLICOSE + GALACTOSE
III. POLISSACARÍDEOS: MOLÉCULAS COM MAIS DE 10 MONOSSACARÍDEOS. SÃO ELES:
Ø AMIDO: ORIGEM VEGETAL, CAPAZ DE ABSORVER ÁGUA,
Ø FIBRAS: PARTE COMESTÍVEL DOS VEGETAIS QUE NÃO SÃO DIGERIDAS PELO ORGANISMO HUMANO.
Ø GLICOGÊNIO: ORIGEM ANIMAL, ARMAZENADO PRINCIPALMENTE NOS MÚSCULOS E FÍGADO.
· FUNÇÕES:
ü 1ª FONTE DE ENERGIA (1G = 4KCAL)
ü MANUTENÇÃO DA INTEGRIDADE DO SISTEMA NERVOSO
ü AUXILIA NA ELIMINAÇÃO DOS RESÍDUOS NO ORGANISMO;
ü AÇÃO LAXATIVA (LACTOSE);
ü COMPÕE OUTRAS SUBSTÂNCIAS E/OU ESTRUTURAS DO NOSSO CORPO.
· FONTES ALIMENTARES: CEREAIS, PÃES, TUBÉRCULOS, MASSAS, LEGUMINOSAS, FRUTAS, LEITE E DERIVADOS, AÇÚCAR, RAPADURA, MEL, MELAÇO, CANA.
· DIGESTÃO: BOCA (AMILASE SALIVAR) E INTESTINO DELGADO (AMILASE PANCREÁTICA)
· ABSORÇÃO: AÇÃO DA INSULINA

CHO ESPECIAL: FIBRAS ALIMENTARES
· SINÔNIMO: FIBRA DIETÉTICA
· É UM TIPO DE CHO NÃO DIGERIDO PELO ORGANISMO HUMANO
· FONTES: PRODUTOS INTEGRAIS, HORTALIÇAS E FRUTAS
· FUNÇÕES:
Ø MELHORA DO RITMO INTESTINAL;
Ø RETARDO NA ABSORÇÃO DA GLICOSE E DO COLESTEROL;
Ø PREVENÇÃO DE ALGUNS CÂNCERES E DOENÇAS CARDÍACAS;
Ø AUXILIA NA SACIEDADE DO APETITE
· EXCESSO: DISTENSÃO ABDOMINAL, FLATULÊNCIA E DEFICIÊNCIA DE FERRO E ZINCO.

MICRONUTRIENTES
1. VITAMINAS:
2. MINERAIS:
· SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS NECESSÁRIAS À MANUTENÇÃO DA SAÚDE.
· FONTE: DIETA EQUILIBRADA E VARIADA
· ABSORÇÃO PODE SER COMPROMETIDA PELO EXCESSO DO CONSUMO DE FIBRAS ALIMENTARES.
· VITAMINA C AUMENTA A ABSORÇÃO DE ALGUNS MINERAIS.
a. MACROMINERAIS: APRESENTAM AS MAIORES QUANTIDADES NO CORPO HUMANO.
b. MICROMINERAIS OU TRAÇOS: NECESSÁRIOS EM PEQUENAS QUANTIDADES.
c. ELETRÓLITOS: ESTÃO RELACIONADOS COM A CONDUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO E COM O EQUILÍBRIO DE LÍQUIDOS E SUBSTÂNCIAS NO ORGANISMO HUMANO.

terça-feira, 14 de abril de 2009


Canção Filosófica
Letra e música Cicero Monteiro

A vida é muito mais do que parece
De nenhum detalhe por menor que seja
Esquece...
E traz a nossa frente o novo
Inusitadamente chega de mansinho
Invade aos pouquinhos e quando é notado
Já criou raízes que não passam mais...

A vida não é de se dizer tranqüila
É um constante renovar profundo
Deixando marcas que já presenciam o futuro
E dói no mais intimo desse nosso ser
A prisão ou liberdade que nos é capaz
De dizer quem somos e seremos mais
Do mais belo desse nosso ser
O que se faz...

A liberdade não é vida, por que viver não é ser capataz
Viver é se tornar escravo e submisso e nada mais
A liberdade é a ilegalidade
De seguir seus instintos primordiais

Oh meu Deus, tenha dó
Porque de fato nada entendemos
A vida complicamos e distorcemos
O que importa é o bolso de grana
Tudo o mais é fantasia...

Vivemos como escravos a lutar
Mas não saímos do ciclo de morte
Que a cada dia nos suga as energias
Mas somos duros na queda, somos forte!

O importante é continuar vivendo e aprendo
Com o inusitado a cada instante...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Fotos da turma!!!!














Canção dos leitores vorazes




Buscamos palimpsestos.


Procuramos portulanos.


Toupeiras cegas da alma,


Escavamos, escavamos


Em busca de uma verdade


Que nem sabemos se queremos


Mas que, inquietos, buscamos.
A uns, foi dado navegar,


A outros foi dado o espanto


Dos pensamentos humanos.


Por isso, em meio aos livros,


Ao nosso modo estranho


Buscamos palimpsestos,


Procuramos portulanos.


(Poesia de autoria de